01 março 2007

O dia 25 foi dia de um passeio especial

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O dia 25 foi dia de um passeio especial. Em primeiro lugar porque foi realizado em família, o que, só por si, já é muito agradável, depois porque os locais que visitámos também estiveram à altura de uma excelente tarde de Domingo.

Informei-me junto dos vizinhos, do melhor local para encontrar amendoeiras em flor. Foram unânimes em indicar uma área abrangendo Arco, Gavião e Seixo. Pelo meu conhecimento do terreno optei pelo Arco.

Depois de almoço saímos de carro, sem pressas, em direcção ao Complexo de Piscinas e Parque de Campismo da Barragem do Peneireiro. Tomámos um café e demos um passeio. Havia outros grupos de pessoas a aproveitarem aquele espaço verde e o ar puro que ali se respira.


Saímos em direcção a Vila Flor e cortámos para o Arco. Os poucos quilómetros que percorremos levaram bastante tempo, com paragens constantes. Ali pelo Arquinho, o espectáculo estava digno de se ver. Deixando a estrada (1148-1) e subindo um pouco, pelos 580 metros, tem-se uma boa visão, em direcção a Moncorvo. As amendoeiras em flor exercem atracção e cada uma parece mais bonita que a anterior. Podem ser admiradas em grupo, mas se nos aproximamos mais, fascina-nos o conjunto dos ramos, despidos de folhas, completamente revestidos de branco ou rosa e a delicadeza das flores com pétalas transparentes em contraluz.

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Chegados ao Arco, descemos a Rua da Igreja. O objectivo foi subir a Rua do Ribeiro à procura de um ponto elevado com uma boa panorâmica da aldeia. Há amendoeiras floridas por todo o lado, mas a encosta que sobe para o cemitério está magnífica, toda caiada de branco.


Voltámos ao centro da aldeia. Junto à igreja, no Largo de S. Lourenço, um grupo de homens punha a conversa em dia e aproveitava o calor do sol. Cortámos à direita pela Rua da Portela em direcção ao Nabo. O sol, agora mais baixo, fazia brilhar as pétalas das amendoeiras que se encontravam espalhadas encosta abaixo. Mesmo lá longe, no Castedo, manchas brancas brilhavam nas cristas dos montes. Contrastando com o branco, viam-se tufos verde-escuros de zimbros, pinheiros e oliveiras, muitas oliveiras!


Dividi-me no contraste, entre o claro e escuro, entre o perfil do Arco, fosco, em contraluz, e o horizonte largo do Vale da Vilariça que subia até ao alto da Serra do Reboredo que embalava Moncorvo no seu regaço. A minha esposa, voltou ao passado ao apanhar uma bela salada de azedas das paredes. Também teve direito a um belo ramo de flores silvestres oferecido pelo filho mais novo.


A luz começou a ficar mais doce, com tons quentes. Voltámos a Vila Flor. Subimos ao miradouro de S. Bento para apreciarmos o final de tarde admirando a vila e a imensidão de Mundo à nossa volta.
Montei a máquina fotográfica num tripé (vim preparado!) e tentei algumas fotografias mais arrojadas. A luz baixa não me facilitou a vida, mas foi um bom desafio técnico.


Acabámos a tarde numa pastelaria, saboreando a alegria de viver, de estarmos juntos e de nos sentirmos bem nesta terra que nos acolheu.



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1 comentário:

Anónimo disse...

Olá!
Que rico dia! Gosto bastante deste texto e da forma como é rematado.
Grande abraço para os quatro.
EL